Querida (e odiada) esclerose múltipla. A primeira carta de agradecimento a uma doença
Objetivo
Inspirar uma reflexão, uma inflexão para algo positivo em todas as pessoas que vivem de perto a esclerose múltipla com uma campanha que chame a atenção e sensibilize a população a respeito da doença. Além disso, pretendia-se homenagear a capacidade de superação e a luta das pessoas afetadas por esta doença.
Solução
No âmbito do Dia Nacional da Esclerose Múltipla, dois voluntários da nossa fundação no escritório de Madri e filhos de pessoas afetadas por esta doença entraram em contato com a Asociación Española de Esclreosis Múltiple (AEDEM) para realizar uma iniciativa conjunta, inovadora e ousada: a Primeira Carta de Agradecimento a uma Doença. Como é possível imaginar, o objetivo não era agradecer à esclerose múltipla por ter entrado em suas vidas, e sim, conscientizar a sociedade sobre a doença e ampliar o conhecimento social sobre ela, além de ajudar a focar em algo positivo na medida do possível. A esclerose múltipla (EM) não tem cura atualmente, por isso, são tão importantes tanto o avanço da medicina como uma atitude positiva por parte da pessoa afetada.
Julio e Carlota (criadores da iniciativa) começaram escrevendo as suas cartas de agradecimento à esclerose múltipla e depois criaram um site que para reunir cartas escritas por qualquer pessoas que tenha contato com a doença (pacientes, familiares, amigos, cuidadores, conhecidos, neurologistas…) nas quais destacassem algo positivo que a doença trouxe para suas vidas. Entre as cartas mais surpreendentes encontramos a história de amor do escritor Frank M. López e sua esposa, que sofre de esclerose múltipla. Também tivemos a carta de superação de Ramón Arroyo, famoso ironman afetado pela doença e protagonista do filme “100 metros”, protagonizado por Dani Rovira, e a carta de reencontro de um amor adolescente de Gerardo Garcia, presidente da AEDEM, escrita por sua esposa, Lola.
Impacto
Conseguimos 40 inserções em meios de comunicação como El País, Agência EFE, Cope e Ser; 80 cartas escritas; cerca de 3 mil impactos nas redes sociais e 3 mil visitas ao site.
Achei muito importante esta iniciativa de ‘carta de agradecimento’ à EM. Depois do diagnóstico da doença, é fundamental procurar o lado positivo da doença e enfrentá-la de maneira positiva todos os dias. As pessoas com EM que são otimistas e incorporam a doença no seu dia a dia têm menos problemas depressivos e têm uma evolução melhor da doença.